Detalhes
"As narrativas de Luis Antonio Martins Mendes são prosas surpreendente e cortante. Há na prosa do autor um aspecto profundamente redentor de seu vocabulário: seus contos são contos. Parece acaciano dizer isso. Parece, mas não é. Os trabalhos do autor são contos".
(Julio de Queiroz)
"A imaginação e o humor de Luis Antonio se exercitam menos na invenção de situações cômicas e de puro entretenimento, do que na ironia feroz que extrai de um cotidiano absurdo e dramático. As produções são frutos de observação irônica e sarcástica de um dia-a-dia duro e sofrido que vivemos. Daí, a força envolvente de contos, nos quais acontecimentos que poderiam ser apenas rotineiros da vida real, adquirem, mediante linguagem cortante e sarcástica, uma dimensão inusitada, alienada e grotesca".
(Celestino Sachet)
"Surpreende a qualidade literária dos contos, tanto no que diz respeito aos recursos estéticos, como ao estilo do autor que, habilmente, sem perder a clareza da frase, se aventura por períodos longos e sinuosos. Machado de Assis e Saramago foram mestres nisso. Luis Antonio o faz de modo seguro. No fim de tudo, a sensação que fica é a miséria, a inutilidade das vidas, sem nenhum sentido existencial. Estes contos estão repletos de "tempestades que ocupam os pensamentos."
(Gilvanni de Amorim - Piauí)
"A MOÇA DO CALENDÁRIO é uma joia experimental do melhor cinema, com toda a ironia do Rogério".
(Helena Ignez - Folha de São Paulo)